A situação do Aeroporto Regional Carlos Alberto da Costa Neves foi tema de nova reunião organizada pela Associação Empresarial de Caçador (ACIC) dia 20 de junho.
Neste momento, o aeroporto está sem condições mínimas de operações e com grande risco na segurança dos voos. As obras tão necessárias, como o recapeamento da pista de 1.875 mil metros e a manutenção dos equipamentos e da estação de rádio estão paradas.
Participaram da reunião, o presidente da ACIC, José Tombini, prefeito Alencar Mendes, secretário Roberto Marton, procurador geral do município, Claudio Favero, 1º vice-presidente da FIESC, Gilberto Seleme, vice-presidente regional da FACISC, Henrique Basso, os empresários: Ilton Rotta, Eduardo Seleme, Diorgenes Bertolin, Jovelci Gomes e o piloto da empresa Viposa, Bruno Forattini.
O prefeito de Caçador, Alencar Mendes informou que um novo processo de contratação para garantir a manutenção do aeroporto está em andamento e deve ser concluído nos próximos dias. O novo contrato deve ser com a Infraero, uma empresa pública nacional, vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos.
O presidente da ACIC, José Tombini ressaltou a importância da manutenção do aeroporto, uma batalha antiga da associação e de toda a classe empresarial. “Este ano, as tratativas em torno do aeroporto começaram em janeiro e ainda estão em ritmo lento. Estamos atentos a todos os problemas e solicitando soluções imediatas. O desenvolvimento de Caçador passa pelo aeroporto em condições de operação e de forma segura”, afirma.
Existe Verba para o Aeroporto!
O FNAC, Fundo Nacional de Aviação, arrecada a cada ano até R$ 4.500.000.000,00.
Isso mesmo, entre R$2,8 a R$ 4,5 BILHÕES de REAIS para aplicação em infraestrutura aeroportuária. É lei federal, essa verba só podia ser disponibilizada para aeroportos e vinha sendo aplicada até 2014, quando o PT alterou a lei para permitir a formação do superávit primário com a verba.
O Governo Federal normalmente financia entre 70% a 97% dos investimentos nos novos aeroportos, o Estado e o Município a diferença desse percentual. Em outras palavras, sempre houve/há dinheiro para investir na aviação e nos aeroportos regionais e nacionais Brasileiros.