O empresário caçadorense Henrique Basso, diretor da Facisc participou nesta quinta-feira (25) de reunião com o secretário de Estado da Infraestrutura de Santa Catarina, Jerry Comper, na sede da Facisc (também com participantes on-line). Na reunião foram apresentadas das demandas de infraestrutura trazidas por representantes de associações empresariais de todas as regiões do estado. “Entendemos que a demanda da secretaria é grande. Ainda assim, é nosso dever olhar para a infraestrutura, que é a pauta que mais nos preocupa, pois é a mais pontuada no programa Voz Única, da Facisc, que mapeia as prioridades dos empresários catarinenses para os candidatos, nas eleições”, destacou o presidente da entidade, Elson Otto, na abertura do evento.
Acompanhado da sua equipe técnica, o secretário apresentou, inicialmente, o pacote de investimentos de R$ 2,8 bilhões que está em execução por meio do programa Estrada Boa, do Governo do Estado, com 45 obras em andamento em todas as regiões. Para os próximos dois anos estão previstos, ainda, R$ 1,4 bilhão para conservação de rodovias.
“Faz um ano que estivemos aqui para mostrar um pouco do que estamos fazendo, é muita coisa. E não tem como ser diferente, pois temos mais de 6 mil quilômetros de rodovia para cuidar, sendo 1,3 mil quilômetros a pavimentar, ainda”.
Entre as dezenas de demandas trazidas pela base estava a da vice-presidente regional da Facisc no Extremo Oeste, Vanessa Brand Back Bertol, que mora em Iporã do Oeste e relatou o estado da SC-283, pela qual transita quando se desloca para reuniões como a desta quinta-feira, na Capital. “Está intransitável e nem roçada está sendo feita lá. Desvia-se de um buraco para cair em outro, sem contar que o mato cobre as placas, o que torna o trecho ainda mais perigoso. Eu até filmei para mostrar ao senhor”, desabafou a empresária, que contou com o apoio do conselheiro Alaor Francisco Tissot, que passou recentemente pela rodovia, em seu depoimento.
Comper admitiu que a situação da SC-283 e destacou que no dia 8 de abril foi assinada a ordem de serviço para a manutenção da rodovia.
O diretor do Voz Única da Facisc, Milvo Zancanaro, colocou a entidade à disposição para o que fosse necessário para dar celeridade às obras trazidas pelos empresários catarinenses. “Podemos usar da nossa representatividade e da nossa voz, de milhares de associados, para pleitear mais recursos do governo federal, por exemplo”, concluiu.